A insatisfação sexual seja devido à falta de relação sexual, disfunção erétil ou impotência sexual, ou seja pela ejaculação precoce, ou até mesmo pela soma delas, está associada ao aumento do risco de divórcio e dissolução do relacionamento, especialmente para os homens. Algumas pesquisas, no entanto, indicam que a insatisfação geral com o casamento, para os homens, é resultado do fato de suas esposas flertarem, beijarem ou se envolverem emocionalmente ou sexualmente com outro homem (infidelidade). Outros estudos relatam que a falta de relação sexual não resulta necessariamente em um divórcio, embora seja um dos mais significativos contribuintes dentre todos os existentes. De acordo com uma enquete feita em 2010 pela Pesquisa Nacional de Comportamento e Saúde Sexual (NSSHB), homens cuja relação sexual mais recente foi com um parceiro de relacionamento, namorada ou esposa, relataram maior excitação, maior prazer, menos problemas com a função erétil e com o orgasmo, além de afirmarem terem sentido menos dor durante o ato do que os homens cujo última relação sexual foi com um parceiro com quem não estavam em um relacionamento.
Para as mulheres, muitas vezes, existem reclamações sobre a falta de espontaneidade sexual de seus cônjuges, impotência ou disfunção erétil e, ainda, a ejaculação precoce. A diminuição da atividade sexual entre as mulheres pode ser o resultado de sua incapacidade aparente para manter a atratividade física ideal nos parceiros devido ao fato de que os problemas de saúde destes dificultam a realização do ato. Algumas mulheres expressam que as suas experiências sexuais mais satisfatórias necessitavam ter conexão emocional com alguém, e não apenas baseando-se no prazer pelo orgasmo. No que diz respeito ao divórcio, as mulheres são mais propensas ao divórcio se descobrem que seus cônjuges possuem amantes para sexo ocasional e, também, em problemas relacionados com alta quantidade de conflitos pessoais e pouca cooperação nos assuntos do casal.
Pesquisas recentes indicam, adicionalmente, que os casais não casados que estão morando juntos se envolvem em relações sexuais com mais frequência do que os casados, e são mais propensos a participarem de uma atividade sexual fora de suas relações sexuais; isto se deve ao efeito chamado “lua de mel” (o fato de experimentar coisas novas durante a relação sexual com o parceiro), uma vez que a relação sexual é geralmente praticada por uma duração de tempo menor quando um casal contrai o matrimônio, sendo que o número de vezes que o ato é praticado reduz para, em média, uma a duas vezes por semana ou seis a sete vezes por mês. Os idosos também tem diminuição da frequência das relações sexuais, geralmente com menor frequência do que os mais jovens.
Em caso de dúvidas, consulte sempre com o médico de sua confiança!
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_sexual#Reprodu%C3%A7%C3%A3o