A relação sexual, envolvendo um participante do sexo masculino, geralmente encerra quando este ejacula, independente da parceira ou parceiro sexual ter atingido ao orgasmo. Além disso, a ejaculação precoce é um problema comum entre os homens, prejudicando a sua satisfação sexual e da parceira, já que as mulheres dependem de um tempo substancialmente maior de estimulação com o seu parceiro para que possam atingir o orgasmo. Os pesquisadores William Masters e Virginia E. Johnson descobriram que os homens demoram aproximadamente 4 minutos para atingir o orgasmo durante uma relação peniana-vaginal; enquanto as mulheres levam de 10 a 20 minutos.
Pesquisas em universidades afirmam que “muitos casais estão presos à ideia de que o orgasmo deve ser alcançado apenas através da relação peniana-vaginal”, e que a palavra ‘preliminares’ sugere qualquer outra forma de estimulação sexual como uma forma apenas de preparação para o ‘evento principal’, e que “como as mulheres atingem o orgasmo com maior dificuldade do que os homens”, elas são mais propensas a fingir um orgasmo para satisfazer seus parceiros sexuais.
Em 1991, os pesquisadores do Instituto Kinsey declararam: “A verdade é que o tempo entre a penetração e a ejaculação varia não só de homem para homem, mas de um momento para o outro. Eles acrescentaram que “a duração adequada para a relação sexual é o tempo que ambos levam para serem mutuamente satisfeitos”. Segundo Kinsey ainda, descobriu-se que 75% dos homens ejaculavam dentro de 2 minutos de penetração, porém, ele não perguntou se os homens ou os seus parceiros os consideravam satisfatórios, e, “relatórios de investigação mais recentes afirmam que o tempo de duração para a relação sexual média aumentou consideravelmente”. Uma pesquisa de 2008, feita com terapeutas sexuais canadenses e norte-americanos, afirma que o tempo médio para a relação sexual foi de 7 minutos, e que 1 a 2 minutos era considerada muito rápida, de 3 a 7 minutos considerada adequada e de 7 a 13 minutos desejável, enquanto, que acima disso pode ser considerada demasiada longa e cansativa.
Apesar de aproximadamente 40% dos homens sofrerem de algum tipo de disfunção erétil (DE) ou impotência, ainda que ocasionalmente, a ejaculação precoce ainda é mais comum que a disfunção. Devido a várias definições do transtorno, a prevalência da ejaculação precoce pode variar mais significativamente do que as da disfunção erétil. A Mayo Clinic afirma que “apesar das estimativas variarem muito, pode-se considerar que 1 a cada 3 homens são afetados por ejaculação precoce em algum momento. Além disso, outros estudos apontam que a ejaculação precoce é a disfunção sexual mais comum, embora mais homens procurem tratamento para dificuldades de ereção, e isto é devido ao fato de que apesar dos homens terem dificuldade em controlar o tempo para a ejaculação, a maioria não considera isto um problema que requer ajuda, já que muitas mulheres têm dificuldades em expressar suas reais necessidades sexuais.
Se você sofre com estes problemas, procure um médico de sua confiança!
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_sexual#Reprodu%C3%A7%C3%A3o